O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) contribui para a modernização dos sistemas de saneamento. Desse modo, segue oferecendo soluções tecnológicas para atender fabricantes de materiais para obras em redes de água e esgoto de todo o país. Com a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico (14.026/20) — que prevê a universalização do fornecimento de água e coleta de esgoto no Brasil até 2033 — a demanda por serviços nesse segmento tende a crescer.
De acordo com o Ministério da Economia, a ampliação da rede deve movimentar mais de R$ 700 bilhões em investimentos. Sendo assim, o Tecpar faz a inspeção técnica em produtos como tubulações em PVC, fibra de vidro e ferro fundido. O serviço busca garantir que os materiais empregados sejam inspecionados e aprovados conforme as especificações das normas técnicas vigentes. Esta avaliação é uma das determinações previstas na nova lei.
CONTRIBUIÇÃO
O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, salienta que o instituto tem muito a contribuir nesta fase de modernização dos sistemas de saneamento. Além disso, informa que vai levar mais saúde e qualidade de vida à população.
Com a expansão das redes de tratamento de água e de esgoto, diversas cadeias produtivas vão se formar e se desenvolver em todo o Brasil. O Tecpar, como polo de inovação, está preparado para atender a mais esta demanda da indústria.
Assim, uma das novidades do Marco Legal do Saneamento Básico é permissão da participação da iniciativa privada nas obras de saneamento, por meio de licitação. Para isso, será obrigatório que uma empresa idônea fiscalize os ensaios feitos com os produtos, para garantir ao comprador que estejam com a qualidade requerida.
ENSAIOS
Devido à questão logística, a inspeção é feita diretamente nas instalações do fabricante, onde os inspetores do Tecpar acompanham os ensaios feitos por amostragem.
Portanto, os materiais são expostos para avaliação em simulações de situações diversas. O objetivo é identificar se em determinadas condições as tubulações podem se danificar ou até romper. Conforme o engenheiro ambiental e técnico em desenvolvimento tecnológico no Tecpar, se as peças não estão instaladas corretamente ou estão produzidas com materiais inadequados, podem romper.
Desse modo, podem causar vazamentos indesejados e até erosões. “Além disso, em Regiões muito frias a tubulação pode congelar e se romper ao descongelar”.
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