* Por Rogério Thomas
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) não encontrou envolvimento direto dos nove servidores afastados da Prefeitura de Prudentópolis, através da Operação Caçamba, com o esquema de corrupção implantado pelo prefeito Gilvan Pizzano Agibert (PPS).
Em entrevista à Rede Sul de Noticias, o promotor coordenador do Gaeco em Guarapuava, Vitor Hugo Honesko, disse que os servidores não recebiam benefícios diretos com o esquema de propina e desvio de recursos da Prefeitura, mas foram coniventes. “Os servidores sabiam da ação do prefeito. Nos depoimentos todos deixam claro que sabiam, mas que não tinham envolvimento direto nenhum com o esquema. Porém, se sabiam e nada foi feito para parar com esse desvio de recursos, eles foram coniventes. Eles trocaram o silêncio deles pelo salário mensal da Prefeitura”, enfatiza o promotor.
O afastamento dos nove servidores foi determinado temporariamente pelo Judiciário. Caso Gilvan seja condenado no processo que está sendo finalizado pelo Ministério Público para ser oferecido à Justiça, os servidores também podem ser penalizados.
AFASTADOS
Estão afastados judicialmente dos cargos:
– Ilario Kolachnek, secretário de Finanças;
– Luiz Carlos Mendes Junior, secretário de Administração;
– Augusto Ternoski, secretário de Transportes;
– Dirceu Belo Primo, secretário de Planejamento;
– Sérgio Ribeiro, assessor de gabinete;
– Nilceu Rodrigues, responsável pelo transporte escolar;
– Paulo Sérgio Guedes, procurador geral.