Bárbara Franco
Servidores da justiça Federal de Guarapuava realizaram uma paralisação nessa quarta feira (13), e nesta quinta feira (14) entraram em estado de greve. O ato está sendo realizado em defesa da aprovação no senado do PLC 28/1015 (PCS), que cobra uma posição inflacionário dos últimos sete anos.
Em Guarapuava a paralisação dessa quarta foi realizada das 13h às 15h. De acordo com a servidora da justiça federal, Leila Kaminski, para que a população não seja prejudicada as audiências marcadas para esta quita (14) estão sendo realizadas normalmente. O atendimento ao público também está sendo feito.“Devido a paralisação o número de servidores para atendimento foi reduzido o que deixa atendimento mais lento ”.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Justiça Federal e Eleitoral do Paraná (Sinjuspar) nessa quarta (13) o Projeto de Lei da Câmara, (PLC) 28/2015 não foi votado no Senado Federal em sua Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) devido à falta de quórum que promoveu o adiamento da sessão. Ainda segundo o sindicato a paralisação é para sensibilizar senadores para que mantenham o apoio já declarado à aprovação do projeto e que realizem a votação na quarta feira (20), na CCJ do Senado.
No sábado (16) e domingo (17) será realizada em Brasília a reunião ampliada da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público (Fenajufe) com a presença de representantes dos sindicatos de todos os estados, a fim de deliberarem sobre a conjuntura atual em relação ao trâmite do PLC 28/2015 e também sobre a montagem de um calendário nacional de mobilização, visando a sincronia dos atos, a efetividade e a força de uma possível deflagração de greve em âmbito nacional. O Paraná enviará representantes que defenderão uma forte mobilização nacional e trarão os resultados que serão apreciados pela categoria na assembleia do dia 20/05, em Curitiba.
Em nota os servidores da vara federal de Guarapuava esclarecem que estão lutando pela aprovação do projeto de lei que tarata da reposição das perdas salariais desde 2006.
Ainda segundo a nota a categoria não possui data-base e em oito anos não recebeu qualquer tipo de reajuste salárial.
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