Cristina Esteche e Bárbara Franco
Os servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) entraram em greve, nesta terça-feira (26), por tempo indeterminado. Em Guarapuava, parte dos servidores do Fórum Desembargador Gaurita Cartaxo aderiram à paralisação e fazem panfletagem em frente ao órgão.
A criação do auxílio-creche, adicional de qualificação e cumprimento da determinação de pagamento das horas extras devidas aos servidores são alguns ítens que compõem a pauta de reivindicações da categoria.
A única pauta atendida pelo órgão, foi o compromisso de cumprimento da Lei da Data-Base, encaminhando à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o projeto de lei que reajusta o salário dos servidores em 8,17%.
Em todo o estado, são cerca de sete mil servidores. “Estamos em greve também pela melhoria no atendimento ao público. Queremos o melhor para todos, inclusive para quem precisa dos serviços do Fórum”, disse a representante da base do Sindijus em Guarapuava, Amanda Carvalho.
Segundo ela, que são várias a revindicações da greve, mas a principal é contra o assédio moral que os servidores enfrentam. “ Sofremos bastante assédio moral e isso acaba causando um alto grau de adoecimento físico e metal nos trabalhadores. Merecemos mais respeito”.
De acordo com Amanda, em Guarapuava todos os serviços estão afetado, pois os atendimentos são realizados em número reduzido de funcionários. “ Não deixamos de atender ninguém, porém o atendimento fica mais lento”. Amanda informa também que as audiências marcadas e que coincidiram com a greve, estão sendo realizadas normalmente.
Em Guarapuava apenas 45 pessoas aderiram a greve em um total de 187 servidores do Fórum. De acordo com Amanda nesta quarta feira (27) representantes do Sindijus estarão reunidos com os servidores de Guarapuava.