Da Redação
A greve dos servidores do Judiciário paranaense, que começou na terça feira (26), completa uma semana nesta terça feira (02). Desde que as atividades foram suspensas, a categoria faz protestos em várias cidades com faixas e carro de som, alertando a população sobre o movimento, e em frente ao prédio anexo do Tribunal de Justiça.
De acordo com o coordenador-geral do Sindijus-PR, José Roberto Pereira, no Estado, 70% das comarcas estão fechadas e atendendo somente as demandas urgentes em sistema de rodízio (plantão) com os demais servidores em greve. São demandas urgentes: aquelas atendidas durante o plantão no recesso de final de ano; procedimentos de réu preso (neste caso inclusive audiências), Lei Maria da Penha, algumas matérias da Infância e Juventude e Família (ex: busca e apreensão, menor acolhido ou apreendido), os remédios nas varas da Fazenda e Juizado da Fazenda Pública, e demais especificidades de acordo com Resolução Nº 115 de 13 de outubro de 2014 do TJPR.
O Sindijus-PR informa aos servidores dos cartórios, que ao término da greve, poderão juntar certidão constando que o excesso de prazo no cumprimento do feito foi em decorrência da greve, além do que há a falta de servidores suficientes para atender a demanda do cartório.
Segundo o Sindijus-PR a greve foi o único de jeito encontrado de pressionar o Poder Judiciário do Paraná para negociar a pauta de reivindicações dos servidores.