Apesar do índice de queda nos casos de Dengue no Paraná, a 5ª Regional de Saúde, que tem sede em Guarapuava teve aumento no número de casos. O novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde informou que dos 20 municípios que integram a regional, somente seis não registraram casos suspeitos da doença.
Conforme os dados divulgados pela Sesa, a cidade com maior número de casos é Palmital. São 111 casos registrados, sendo que a secretaria confirmou 47 deles. Foz do Jordão já confirmou 21 casos da doença até o momento. Outros 38 casos seguem em investigação. Além disso, Pitanga já soma 18 pacientes confirmados com a doença.
Desse modo, Boa Ventura de São Roque, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Pinhão, Porto Barreiro, Prudentópolis, Rio Bonito do Iguaçu e Turvo também tem casos confirmados.
Ainda de acordo com os dados, 80 casos registrados na regional ainda estão sob investigação.
EM QUEDA NO ESTADO
A análise de taxa de incidência da dengue no Paraná sinaliza para a tendência de queda nos índices da doença no Estado. Nas últimas semanas, 20 municípios que estavam em situação de alerta ou em epidemia não apresentaram novos casos autóctones confirmados e estão com a taxa de incidência zerada.
A avaliação considera dados pontuais coletados nas últimas quatro semanas de monitoramento.
O secretário de Estado Saúde, Beto Preto afirmou que os dados são preliminares, mas podem ser comprovados pelos números que os próprios municípios enviam para a Sesa. Porém, a dengue segue como uma das maiores preocupações do Governo do Estado.
“O Paraná ainda está em epidemia da doença e o trabalho da Vigilância Epidemiológica é constante nas 22 Regionais de Saúde, apoiando todos os municípios em ações de prevenção e controle. Esses números demonstram que o trabalho efetivo de campo vem dando resultado”.
O boletim apresenta mais de 313 mil notificações para a doença no Estado e confirma mais sete óbitos elevando para 139 o total de mortes provocadas pela doença,
A coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, destacou que o boletim traz a somatória de todo um período. “Os números são altos; a epidemia está presente, mas o que esperamos agora é que a tendência de queda se confirme, como resultado das ações implementadas”.
O informativo confirma sete óbitos que estavam em investigação entre os meses de fevereiro, março e meados de abril.
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