22/08/2023


Paraná Saúde

Sesa confirma duas novas mortes por dengue no Paraná

Já são cinco mortes em decorrência da dengue no Estado. Além disso, o boletim registrou 852 casos da doença

mosquito da dengue

Sesa confirma duas novas mortes por dengue no Paraná (Foto: Reprodução/Pixabay)

Durante a última quinzena, o Paraná registou duas novas mortes por dengue. Conforme a Sesa, o Estado acumula cinco mortes. Além disso, o boletim registra 852 casos, quatro casos a mais que a publicação anterior. As mortes divulgadas nesta quarta (4) são de um idoso de 74 anos, de Foz do Iguaçu, e de um homem de 45 anos, de Londrina. Os dois não tinham doenças.

Desse modo, o informe totaliza 8.265 notificações para a dengue. De acordo com a Saúde, os casos confirmados de dengue já atingem 144 municípios. Em relação à chikungunya, o boletim confirma 31 notificações em todo Estado. Contudo, a Sesa confirmou dois casos autóctones em Londrina. Ou seja, a infecção pelo vírus ocorreu no município de residência. Quanto ao zika vírus, o boletim registra 14 notificações.

ENFRENTAMENTO

A Sesa já iniciou a implantação de ações previstas no ‘Plano de Enfrentamento à Dengue’. Desse modo, com foco na integração das áreas da atenção primária, urgência e emergência e vigilância. Em reunião técnica nacional, a Saúde discutiu o plano com instituições. A reunião contou com o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde, que deram apoio ao planejamento.

Além disso, o encontro teve a participação do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde. E do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná e gestores municipais. De acordo com Beto Preto, secretário da Saúde, o Paraná não medirá esforços no combate contra a doença. “Mesmo diante da pandemia da covid-19, estamos atentos, preocupados. E desenvolvendo novas estratégias para combater a dengue, zika vírus e chikungunya”.

PREVENÇÃO

Conforme Beto Preto, além das medidas que estão sendo implantadas no Paraná, o controle da dengue exige a participação da população.

Precisamos do apoio de cada paranaense na remoção dos criadouros nas residências. Mais de 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão nos ambientes domiciliares, em pontos que acumulam água. A principal recomendação é para a eliminação desses criadouros.

Por fim, o atual período epidemiológico começou em agosto deste ano e segue até o fim de julho de 2021.

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Antunes

Jornalista

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