Comunidade Cotidiano Guarapuava

Setembro Amarelo é encerrado com caminhada em Guarapuava

As atividades se desenvolveram durante todo o mês de setembro. O objetivo é promover a vida

Por Cristina Esteche
26/09/2019

O Setembro Amarelo é encerrado com atividade da rede estadual (Foto: Secom/Prefeitura de Guarapuava)

As ações do Setembro Amarelo em Guarapuava, foram finalizadas com uma caminhada nessa quarta (25). A passeata teve o intuito de promover a vida. A atividade reuniu profissionais da saúde e servidores públicos encerraram o Setembro Amarelo.

“Estamos encerrando o ciclo do Setembro Amarelo que foi bem extenso. Tivemos várias ações ocorrendo com grupos de pacientes nas UBS, encontros, rodas de conversa, caminhadas. Essas ações atingiram diretamente mais de mil pessoas. Mas, vale lembrar que a conscientização não termina aqui, temos que continuar falando sobre suicídio o ano inteiro”, ressaltou a presidente do Comitê Municipal de Saúde Mental, Claudia Cunico Locatelli.

CAMINHADA

A caminhada em favor da vida, que foi uma iniciativa da equipe de residência multiprofissional da Unicentro. Aproximadamente 100 pessoas, incluindo os alunos do Colégio Estadual Professor Amarílio estiveram presentes.

A passeata, colorida de amarelo, percorreu as ruas dos bairros Boqueirão e Tancredo Neves, com o objetivo de reforçar o olhar da sociedade sobre os sinais de suicídio. “Essa caminhada superou as nossas expectativas. Com certeza é um assunto que devemos abordar não somente em setembro, mas o ano inteiro”, relatou a fisioterapeuta, que participou como uma das idealizadoras do evento, Anna Laura Visentin.

Além disso, durante a tarde, profissionais da saúde e servidores das secretarias da Educação e Cultura e de Assistência e Desenvolvimento Social, se reuniram no Salão Nobre do Centro Universitário Campo Real. O objetivo foi apresentar o balanço das ações do Setembro Amarelo.

SAÚDE MENTAL

Além disso, o psicólogo e professor, Marcelo Oliveira, deu uma palestra com o tema atenção a saúde mental. “As ações atingiram todos os grupos, de crianças, adolescentes, adultos, idosos, funcionários. Acho que quando você toca no assunto, a maneira como você fala, o olhar que você dá para isso, faz com que as pessoas tenham vontade de desabafar e falar sobre. Assim elas podem ajudar umas as outras”, afirmou a psicóloga, Elaine Palazio.

“Foi algo novo, acho que nunca se falou tanto sobre isso. As ações foram muito importantes para a comunidade ter acesso e conhecimento ao tema, porque se você não falar, não tem como pedir auxílio, ajuda. Muitas vezes não se fala sobre suicídio porque existe muito preconceito e, por isso, a depressão ainda não é vista como uma doença, uma necessidade de saúde pública”, ponderou a nutricionista, Daniella Taborda.

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