Setor produtivo adere ao movimento Paraná Sem Corrupção

As entidades do G7, grupo que reúne as principais federações representativas do setor empresarial do Estado, oficializaram nesta segunda-feira (17) a adesão ao movimento Paraná Sem Corrupção. Articulado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), o movimento tem o objetivo de promover a conscientização da população para uma cultura de valores e princípios éticos e de combate à corrupção.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, afirmou que a adesão da entidade à mobilização do MP-PR está alinhada com as ações do movimento A Sombra do Imposto. Desenvolvido pela Fiep desde 2010, em julho passado a campanha entrou em sua terceira fase, em que aborda justamente a questão da corrupção, com ênfase em seus impactos sobre a carga tributária brasileira.

“Quando fomos procurados pelo Ministério Público, descobrimos que a iniciativa estava totalmente em sintonia com nosso movimento”, disse Campagnolo. “É preciso que as boas intenções dos homens e mulheres de bem estejam reunidas em um único esforço para combater esse mal que é a corrupção. Por isso colocamos a experiência da Fiep à disposição para ajudar neste movimento”, completou.

Edson Campagnolo destacou ainda o caráter educativo do Paraná Sem Corrupção, afirmando que a conscientização de jovens e crianças é fundamental para criar um País livre da corrupção no futuro. Inicialmente, uma das principais ações do movimento será a atuação junto a aproximadamente 1,3 milhão de alunos de 2,7 mil escolas da rede estadual de ensino, graças a um acordo firmado com a Secretaria de Estado da Educação. Serão realizadas palestras e reuniões com os alunos, além de audiências públicas e outras atividades que atinjam toda a comunidade. Mais informações estão disponíveis no site do movimento: www.paranasemcorrupcao.org.br.

A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MP-PR, Samia Saad Gallotti Bonavides, afirmou que o movimento Paraná Sem Corrupção “ganha corpo e substância” com a adesão das entidades empresariais do G7. “Acredito que isso corresponde às grandes expectativas que toda a sociedade tem em relação a temas como a moralidade pública e a eficiência de nosso sistema público”, declarou. “Estamos iniciando um movimento que é de grande importância e que vai trazer resultados excepcionais”, afirmou Samia, que representou na solenidade o procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia.

A importância da adesão das entidades foi ressaltada também pelo promotor Eduardo Cambi, coordenador do movimento Paraná Sem Corrupção. “Essas entidades são formadoras de opinião e têm que ser não apenas a locomotiva econômica do Estado, mas também a locomotiva pensante, com boas ações que se levantem contra males como a corrupção”, disse.

Além de Edson Campagnolo, da Fiep, assinaram o termo de adesão ao movimento os presidentes das federações do Comércio (Fecomercio), Darci Piana; dos Transportes (Fetranspar), Luiz Anselmo Trombini; das Associações Comerciais e Empresariais (Faciap), Rainer Zielasko; da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski; e da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon; e o diretor-financeiro da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), João Luiz Rodrigues Biscaia.

Com assessoria