22/08/2023


Geral

Sexta (23) termina inscrições para Direito destinado a quilombolas e beneficários da RA

Da redação com assessoria – edição Cristina Esteche

Os beneficiários da reforma agrária e remanescentes de quilombos têm mais uma oportunidade de inclusão no ensino superior. Eles tem até sexta-feira (dia 23) para realizar a inscrição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para concorrer a uma vaga na primeira turma de Direito voltada para este público no Paraná.

Trata-se de uma parceria inédita entre o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)

Com investimento de R$ 1,6 milhão, o curso tornará possível a graduação de 60 alunos provenientes de assentamentos ou de comunidades quilombolas. O objetivo de implantar uma turma especial é, além da ampliação de vagas na Universidade, dar oportunidade a esse público de ampliação de conhecimentos técnicos e o consequente desenvolvimento sustentado e integral das comunidades assentadas e quilombolas.

Nos dois primeiros anos do curso, os alunos terão aulas em turma fechada e no mesmo espaço dos demais, no prédio histórico da UFPR. A partir do terceiro ano, os alunos das turmas regulares e da especial poderão conviver numa mesma sala de aula, caso se matriculem nas disciplinas optativas. As duzentas vagas ofertadas de forma regular no curso de Direito pela UFPR, turnos da manhã e noite, permanecem inalteradas.

O Incra já formalizou parcerias com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) para a realização de curso técnico em Agroecologia e de Tecnologia em Agroecologia; com a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) para curso superior de Pedagogia do Campo; com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Unioeste para a criação de cursos de Pedagogia para Educadores do Campo, e com a própria UFPR para a realização de curso de especialização em educação do campo.

O Pronera tem como objetivo garantir o acesso à educação formal, ampliando o nível de escolaridade dos trabalhadores rurais, possibilitando aos assentados escolarização e formação técnico-profissional de nível médio e superior em diversas áreas do conhecimento.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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