Silvestri sai em defesa do apoio a Beto Richa

Da redação – O deputado federal Cezar Silvestri (foto) foi um dos principais defensores do apoio do PPS à candidatura do "tucano" Beto Richa, durante a reunião do partido, no sábado (17) em Curitiba.

"Continuo defendendo o apoio ao Beto (Richa), pois entendo que o Paraná deve seguir a orientação do PPS nacional de que o nosso partido é parceiro do PSDB em prol do nosso candidato à presidência, que é José Serra. Por isso, acho que a aliança entre PPS e PSDB também no Paraná tem tudo para dar certo", afirma.
O encontro tirou o indicativo de uma candidatura própria para o Governo do Paraná, mas de acordo com observação do deputado, a reunião não teve poder de decisão.
Estavam presentes pré-candidatos a deputado federal e estadual e alguns membros do Diretório Estadual.

A canddiatura própria do PPS foi defendida pelo presidente estadual Rubens Bueno, pelo secretário do partiodo Rubico Camargo, por Felipe Lucas e Douglas Fabrício.

Caso os representantes do PPS que compõem a administração municipal até então capitaneada por Beto Richa deixem os cargos nesta segunda-feira (19), como está sendo cogitado, o racha fica evidente.

Mas a possibilidade de uma candidatura própria do PPS ao governo poderá ser revista caso haja uma aproximação entre Beto Richa e o senador Osmar Dias (PDT). Essa hipótese é observada pelo deputado federal Cezar Silvestri que acredita numa possível desistência do senador para o Governo do Paraná. "Ele (Osmar Dias) está tendo dificuldades com o PT e acho que o Osmar ainda pode optar por ser candidato à reeleição para o Senado. Essa possibilidade está caminhando bem", assegura Silvestri.

De acordo com o deputado de Guarapuava, porém, se prevalecer a aproximação entre o PDT e o PMDB, como pretende o senador Osmar Dias desde a briga com o PT, o PPS continua levando em consideração a pauta deliberada na reunião de sábado, ou seja, de candidatura própria ao cargo majoritário.

Silvestri também acredita que a definição sobre os rumos do partido deverá ser antecipada. "Acredito que a decisão será tomada antes de junho. Acho que até o final de maio já temos uma posição", diz.