22/08/2023

Silvio Viegas é o próximo maestro convidado da Orquestras Sinfônica do Paraná

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Da redação com assessoria – edição: Cristina Esteche

Uma dica para quem for a Curitiba neste final de semana é apreciar, no domingo (08) o renomado maestro mineiro, Silvio Viegas, convidado da Orquestra Sinfônica do Paraná para o mês de junho. Ele será o responsável pelo concerto no dia 8 e também no dia 15, às 10h30, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, no Guairão. O ingresso custa R$ 20.

Silvio Vegas é o titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, e seu nome vem se destacando por atuações como regente em óperas no Brasil e no exterior. Entre as orquestras que regeu estão a Sinfônica Brasileira, a Petrobras Sinfônica, a Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), Coro e Orquestra Sinfônica del Sodre (Uruguay).

Para abrir o concerto no dia 8, a Orquestra Sinfônica do Paraná apresentará “Adagio para cordas, Op. 11” do compositor americano Samuel Barber, escrita em 1938. A peça clássica se tornou célebre após integrar trilhas sonoras de diversos filmes como  "Platoon", de Oliver Stone, "O Homem Elefante” de David Lynch, "Lorenzo’s Oil" de George Miller e em "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", de Jean-Pierre Jeunet.

Em seguida será apresentada a obra “Francesca da Rimini, Op. 32” do russo Piotr Ilyitch  Tchaikovsky, escrita em 1876 inspirada em conto da Divina Comédia de Dante Alighieri. A composição retrata os personagens, Francesca e Paolo (do poema),  almas perdidas no inferno devido à sua relação adúltera. A música agitada e as cordas mostram o sentimento de desespero que permeia a terrível sensação de descida inelutável.

Encerra o concerto a  “Sinfonia n°2 em Re maior, Op. 73” do músico alemão Johannes Brahms escrita em 1877, em sua maturidade. A peça estreou em Viena, dia 30 de dezembro de 1877, dirigida por Hans Richter, um dos mais importantes e renomados maestros da época. A demora de Brahms em escrever sinfonias foi por considerar que ninguém poderia suplantar Beethoven em sua escrita. Somente quando se sentiu seguro, aos 44 anos, enfrentou o desafio.

Cristina Esteche

Jornalista

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