22/08/2023


Sinal analógico na região de Guarapuava será desligado somente em 2023

População não precisa ter pressa para trocar antena

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Nos últimos meses muitas pessoas da região de Guarapuava têm se apressado em comprar novos receptores (antenas) para os aparelhos de televisão. Porém, essa pressa não se justifica na região. O sinal analógico nos municípios da região de Guarapuava será desligado somente em dezembro de 2023, ou seja, daqui a cinco anos.

O que os canais de televisão estão anunciando em nível estadual para o dia 31 de janeiro deste ano é o desligamento do sinal analógico para Curitiba e outras 26 cidades do Paraná.

Outras 128 cidades terão o sinal analógico desligado em 28 de novembro, também deste ano. Porém, Guarapuava e os municípios da região estão fora dessa lista.

Os demais 244 municípios terão o sinal analógico desligado somente em dezembro de 2023, incluindo Guarapuava e municípios da região.

Confira as 128 cidades que terão o sinal analógico desligado em 28/11/2018:

Alto Paraíso, Alto Piquirí, Amaporã, Ângulo, Apucarana, Arapongas, Araruna, Assaí, Assis Chateaubriand, Astorga, Atalaia, Bela Vista do Paraíso, Bom Sucesso, Braganey, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Califórnia, Cambé, Cambira, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Corbélia, Cornélio Procópio, Corumbatai do Sul, Cruzeiro do Oeste, Cruzeiro do Sul, Diamante D’oeste, Douradina, Doutor Camargo, Engenheiro Beltrão, Entre Rios D’oeste, Fênix, Floraí, Floresta, Florestópolis, Flórida, Foz do Iguaçu, Francisco Alves, Guairaçá, Guaporema, Ibema, Ibiporã, Iguaraçu, Indianópolis, Iporã, Iracema do Oeste, Itaipulândia, Itambé, Ivaté, Ivatuba, Jandaia do Sul, Japurá, Jataizinho, Jesuítas, Jussara, Leópolis, Londrina, Luiziana, Mandaguaçu, Mandaguari, Maria Helena, Marialva, Marilândia do Sul, Mariluz, Maringá, Maripá, Marumbi, Matelândia, Mauá da Serra, Medianeira, Mercedes, Mirador, Missal, Moreira Sales, Munhos de Mello, Nova Aliança do Ivai, Nova América da Colina, Nova Aurora, Nova Esperança, Nova Olimpia, Nova Santa Bárbara, Nova Santa Rosa, Novo Itacolomi, Ourizona, Ouro Verde do Oeste, Paiçandu, Paranavaí, Pato Bragado, Peabiru, Perobal, Pérola, Pitangueiras, Planaltina do Paraná, Prado Ferreira, Presidente Castelo Branco, Quatro Pontes, Ramilândia, Rancho Alegre, Rolândia, Rondon, Sabaudia, Santa Cecília do Pavão, Santa Teresa D’oeste, Santa Terezinha do Itaipu, São Jerônimo da Serra, São Jorge do Ivai, São José das Palmeiras, São Manoel do Paraná, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, São Sebastião da Amoreira, São Tomé, Sarandi, Serranópolis do Iguaçu, Sertaneja, Sertanópolis, Tamboara, Tapejara, Terra Rica, Toledo, Tuneiras do Oeste, Tupãssi, Umuarama, Uniflor, Uraí, Vera Cruz D’oeste, Xambrê.

Os municípios que não estão listados acima terão o sinal analógico desligado em dezembro de 2023.

O QUE É DIGITAL E ANALÓGICO?

Apesar da data da primeira transmissão digital marcar o início desse processo de mudança, a Portaria 481, oficializada no dia 9 de julho de 2014 pelo Diário Oficial da União, determinou que o processo efetivo de transição fosse iniciado no dia 29 de novembro de 2015 e tem data de término marcada para dezembro de 2023.

O que isso significa? Dentro dos próximos anos o sinal analógico será desligado e o formato digital será exclusivo. Assim, o país inteiro deixará de receber seu sinal da televisão aberta pelo antigo meio, se modernizando para um novo formato e liberando espaço de onda para outras aplicações, como o 4G.

Não será necessário trocar de televisor quando a mudança integral de sinal acontecer. Aparelhos conversores resolvem essa questão e hoje já é possível encontrar opções por menos de R$ 100.

MAS AFINAL, QUAL É MELHOR?

No geral, pode-se dizer que o sinal digital entrega imagem e som com mais qualidade do que o analógico, ainda que o antigo modelo tenha seus defensores. Mas a mudança para os sinais digitais não representa só o fim dos chiados e riscos na tela da TV. Na maioria dos países desenvolvidos em que a transição já aconteceu, ela possibilitou uma significativa melhora nos sistemas de telecomunicações internas, já que os sinais analógicos ocupam mais espaço e passam menos informação.

Cristina Esteche

Jornalista

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