A pesquisa divulgada pelo Ibope nesta quinta (17) mostra que embora a presidente Dilma continue no topo na preferência do eleitorado brasileiro, há índices que devem chamar a atenção dos governistas. O cenário é ambíguo: ora favorável, ora desfavorável, situação que acende o sinal de alerta. Dilma, de acordo com a pesquisa atual, seria eleita no primeiro turno. Porém, os números mostram também que há um desejo por mudanças e surge em duas situações: se 30% do eleitorado pede mudanças mantendo Dilma como presidente, outros 38% clamam por mudança total, ou seja, a troca também no comando do país.
Mas o ponto favorável da pesquisa e que deve dar um alento ao governo é o fato de que nenhum dos principais adversários – Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB)- conseguirem capitalizar a evasão do eleitorado. O tucano se mantém com 14% enquanto Campos não passa dos 6%
O que merece ser pensado também diz respeito à desaprovação que chegou a 48% contra 47% dos que aprovam o atual governo. Os índices também são desfavoráveis quando o quesito é a confiança na presidência da República: 51% não confiam, enquanto 44% ainda acreditam em Dilma Rousseff.
.Porém, os índices que mais evidenciam o descontentamento, não apenas com o governo, mas com a classe política como um todo, está na rejeição que se traduz em votos nulos e brancos e que atinge 24% dos eleitores. Outros 13% não sabem/ou não responderam a questão.