Há pouco tempo produtores rurais de Guarapuava e região foram multados por fiscais do Ministério do Trabalho pelo não cumprimento de leis trabalhistas. Em decorrência do fato, o Sindicato Rural de Guarapuava organizou uma palestra, nesta quinta-feira (02), para orientar os associados.
O palestrante Elias Martins, auditor fiscal do Ministério do Trabalho, disse que a reunião serve para esclarecer sobre os direitos, a segurança e a saúde do trabalhador temporário da área rural. “As multas aplicadas envolvem o pequeno e médio produtor que tiverem problema de adaptação à lei em face do trabalho temporário”, explica Elias.
O grupo Hasegawa, administrado por Jeverson Márcio Paidosz, emprega 70 trabalhadores, 20 efetivos e 50 temporários. O administrador conta que o maior problema está mesmo nos contratos temporários. E comenta que fiscalização analisou as condições de trabalho dos contratados, levando em conta a NR 31: ambientes de trabalho, seguros e saudáveis, em conformidade com o disposto nesta Norma Regulamentador. “Além dessa questão da saúde, os agentes também fiscalizaram o registro de cada trabalhador e se havia recolhimento de encargos”, fala.
Elias Martins imagina que os produtores não serão mais pegos de surpresa pela fiscalização. “O objetivos é fazer com que eles conheçam e cumpram a lei trabalhista. Assim estarão preparados para um fiscalização futura”, menciona o auditor.