Da Redação, com Assessoria
Guarapuava – Representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Unicentro (Sintesu) saíram em defesa do serviço público durante reuniões a fim de pressionar os deputados federais para não aprovarem o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que prejudica os servidores públicos, assim como os serviços público, atingindo diretamente os trabalhadores e a sociedade.
De acordo com o Sindicato, devido a pressão imposta pelos trabalhadores, a PLP 257 foi aprovada sem os itens que prejudicavam os servidores, como o congelamento de salários do funcionalismo por dois anos. “Pode-se dizer que o substitutivo, que foi aprovado, mantém a renegociação da dívida com os estados, mas retira outros impedimentos de carreira, como o congelamento do pagamento de promoções e progressões. O problema é que mantém o Artigo 4º, que fala do teto de crescimento das receitas somente de acordo com a inflação, conforme o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], e isso é prejudicial para a sociedade como um todo, pois, aliada à PEC 241/2016, irá promover o sucateamento dos serviços públicos”, explicou o presidente do Sintesu, Danny Jessé Falkembach Nascimento, lembrando que a proposta ainda passa pela votação dos destaques e, a seguir, será analisada no Senado, para, então, retornar à Câmara dos Deputados.
Para Fábio Horst, tesoureiro do Sintesu e que também esteve em Brasília na semana passada, a luta continua, pois o cenário ainda é de incertezas. “Precisamos continuar pressionando, pois da forma como foi aprovada a PLP 257, aliada à PEC 241, teremos arrochos que irão defasar os serviços públicos”, avalia.