Uma assembleia que acabou por volta das 15h10 desta quarta (11) reuniu centenas de professores da rede municipal de ensino em Guarapuava. Reunida na rua em frente do Sindicato dos Professores e Profissionais Municipais de Guarapuava (Sisppmug), a categoria decidiu pela suspensão temporária da greve que começou na manhã de hoje (11). Em seguida, os grevistas foram em caminhada e protestaram em frente o Paço Municipal.
De acordo com o Sisppmug, uma nova rodada de negociação ocorreu no horário do almoço com representantes da administração municipal. Assim, uma contraproposta foi apresentada. Conforme a proposta levada à categoria, a administração oferece aplicação do índice de 0,5 % para recomposição da tabela do plano de cargos e salários dos servidores da educação.
Porém, esse percentual fica vinculado ao restabelecimento do limite prudencial de 51% do orçamento do município com gastos com pessoal. Hoje o teto de gastos com a folha é de 52%. Portanto, será necessária a redução de 1%. A melhor saída para não demitir, é o aumento da arrecadação do município. Sem essa redução, Guarapuava estará sujeita às penalidades da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
CONDICIONANTE
Conforme a prefeitura, o Sindicato reivindica a reposição de 12,84% a todos os professores. Esse índice foi concedido pelo Presidente Jair Bolsonaro como piso nacional do magistério. Entretanto, as prefeituras não são obrigadas a concedê-lo para quem já recebe acima do piso. Assim, é nesse ponto que há a discordância do Sindicato. A entidade ‘bate o pé’ para que todos os servidores da educação tenham acesso ao reajuste.
Por isso, a nova proposta oficial é de agregar 0,5% à tabela. Assim sendo, o índice aplicado passaria dos atuais 2% para 2,5% na progressão vertical. Com isso, a tabela passaria a 2,5%. Porém, isso ainda depende de aprovação de lei pela Câmara Municipal de Vereadores.
Conforme o Sisppmug, a suspensão da greve está condicionada ao encaminhamento do novo projeto de lei à Câmara já na segunda (16). Todavia, a secretária de Administração, Denise Turco aguarda um documento do Sindicato para agilizar os trâmites legais.
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