O Sindicato dos Servidores, Funcionários Públicos e Professores Municipais (Sisppmug) prepara uma novo protesto na luta pela reposição salarial da categoria, cujas perdas acumula mais de 40% nos últimos quatro anos da administração Fernando Ribas Carli. Instituído pela categoria como o Dia da Vergonha, na sexta-feira (30), a mobilização está agendada para acontecer na Praça 9 de Dezembro, no centro de Guarapuava, a partir das 14 horas. Nessa data é o pagamento do mês do funcionalismo público.
"Vamos panfletear e fazer considerações públicas sobre o descaso com o qual o prefeito Fernando Ribas Carli trata o servidor que presta serviço ao Município", disse a presidente do Sindicato, Clair Simões.
A mobilização dos funcionários da Prefeitura, incluindo professores e educadoras municipais, começou em 2007, mas se fortaleceu a partir de fevereiro deste ano na pauta do Sindicato. De acordo com Clair, várias tentativas de negociações foram feitas junto à administração municipal, sem qualquer êxito. A última conversa aconteceu após pressão da categoria que foi até a Prefeitura em 15 de julho para reunião com emissários de Carli. O procurador do município, Luciano Alves Batista, a secretária de Adminstração, Ana Paula Silva Poli Ferreira e a contadora, Clara Schadeck anunciaram à comissão que representa os funcionárias de que Carli não autorizou nenhum percentual de reposição.
Depois do "Dia da Vergonha" uma nova tentativa de negociação com a Prefeitura acontecerá no dia 9 de agosto. No encontro um novo estudo que está sendo feito pelo economista Sid Cordeiro, do Dieese ( Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) será entregue. Estudo anterior já apresentado à Prefeitura contradiz a justificativa de Carli de que o Município não possui margem financeira para conceder a reposição salarial. Segundo o Dieese, há uma margem de até 28% que permite a reposição sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mesmo que haja a contratação de 750 funcionários conforme o desejo de Carli. "A nossa proposta é 15%, mas aceitamos negociar", afirma Clair Simões.
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