O Ministério da Justiça já tem nome definido. Como vinha sendo anunciado desde que Flavio Dino aceitou ir para o Supremo Tribunal Federal (STF), o nome de Ricardo Lewandowski já vinha sendo dado como certo. A confirmação veio na noite dessa quarta (10), quando ele aceitou o convite feito pelo Presidente Lula. A nomeação deve ocorrer ainda nesta quinta (11), segundo fontes de Brasília.
Com a nomeação de Lewandowski, Lula avança um passo decisivo na aproximação entre o Ministério e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), como pontua Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay em entrevista na ‘Carta Capital’. Ele é um dos mais conceituados advogados criminalistas do país. Além disso, Lewandowski tem bom relacionamento com militares e com o Congresso.
Aposentado como ministro do STF desde abril do ano passado, também terá a responsabilidade de gerir a segurança pública. Um enorme desafio levando em conta a precariedade do sistema penitenciário, as facções criminosas, entre outros gargalos. Mas a julgar pela declarações do agora novo ministro, ele está consciente sobre os desafios que vai enfrentar. “Estou indo para uma nova missão”. Que ela seja cumprida!
Afinal, a repercussão está sendo positiva. Entre tantos outras declarações, o ministro Humberto Martins, do STJ comemorou. “Excelente escolha a do ministro Lewandowski pelo seu notável saber jurídico e humanístico! Ganha o Brasil, a cidadania e o estado democrático de direito! Iluminada indicação! Nossas homenagens”!
Já Ricardo Capelli, que vinha respondendo interinamente, disse que não fica no Ministério. Ele fez uma postagem na conta dele no X, o antigo Twitter. “Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução”.
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