Muitos poucos técnicos, jogadores ou pessoas ligadas ao futebol gostam de atribuir o fator sorte a suas vitórias ou derrotas. “Isso aqui é trabalho meu filho” diria Muricy Ramalho, negando a presença da sorte no futebol.
Mas cá entre nós, a sorte está, e muito, presente em todos os esportes, inclusive no futebol. O Atlético Mineiro e sua sorte de campeão é um grande exemplo disso. É claro que não foi só a sorte que levou os mineiros até o titulo. O Galo foi extremamente competente em suas partidas, principalmente dentro de casa, mas também contou com uma contribuição do acaso.
O próprio técnico alvinegro confirmou a maré de sorte de sua equipe. Conhecido por seu azar e pé frio, Cuca vibrou muito com o término de sua maré de azar e um recomeço com o pé direito.
A sorte de campeão do Atlético ficou evidente em um lance no finalzinho da partida de ontem. O jogo estava 1 a 0 a favor do galo quando o Olimpia parte em contra-ataque, Ferreyra é lançado e ganha a dividida com o goleiro Vitor, ficando cara a cara com o gol. No momento em que o atacante iria marcar, um escorregão o derruba e o tira da jogada.
Se dizem que pênalti é loteria, o Galo seria então um daqueles multimilionários ganhadores da Mega-Sena, afinal o clube se deu bem em pênaltis nas quartas de final, contra o Tijuana, na semi contra o Newells e também na finalissima diante do Olimpia. Tudo isso graças ao trevo de quatro folhas alvinegro chamado de Vitor.
A verdade é que não há uma receita exata para o sucesso de um time, para a construção um elenco campeão. Contudo um ingrediente comum a todos os grandes vencedores é a sorte, e não foi diferente com o Atlético Mineiro.
Parabéns Galo, parabéns torcedor atleticano. Parabéns pela sua sorte, competência, raça, técnica, qualidade e apoio das arquibancadas. Parabéns pelo titulo da Libertadores da América.