O surto diarreico em Pinhão chegou a 1003 casos nos últimos 10 dias. Cerca de 20 foram registrados nessa terça (26). Porém, segundo o secretário municipal de Saúde, Ivonei de Oliveira, eram pacientes que vinham apresentando os sintomas há alguns dias. “Graças a Deus estamos no declínio desse surto”.
Conforme o secretário, embora equipes da Sanepar e da 5ª Regional de Saúde estiveram na cidade por três dias, coletando material em busca da causa. Entretanto, em reunião de fechamento com o prefeito Odir Gotardo na manhã desta quarta (27), nenhum resultado foi apresentado.
“Todos os exames deram negativo para a água. Mas se foi essa a causa foi um problema pontual, foram do momento em que a água para análise foi coletada”. Apesar disso, o secretário diz que ainda está no aguardo dos exames de materiais de pacientes que foram enviados ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Ivonei disse também que fez videoconferência com técnicos do Ministério da Saúde e do Lacen.
Entretanto, ele ressaltou que apenas pessoas de parte da cidade, e que têm acesso à água tratada da Sanepar, foram atingidos. “Quem mora no interior e nos bairros da periferia que consomem água de fontes não foram afetados. Mas não podemos afirmar nada”.
Porém, segundo Ivonei de Oliveira, a cidade estava em processo de obras da Sanepar para a conexão de uma nova adutora ao sistema de água tratada. Esse serviço limitava o abastecimento em alguns pontos, principalmente, nas partes mais altas da cidade, e em horários diferentes. “Com o rompimento dessa conexão a cidade ficou sem água por dois dias (22 e 23), em sua totalidade. Isso agravou ainda mais a situação da população por causa da higiene”. Segundo o secretário, agora a cidade está voltando ao normal.
O SURTO
O surto começou no sábado (16) quando pacientes buscaram farmácias e hospitais com vômito, diarreia, dor de cabeça, febre e dores abdominais.
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