Da Redação
Investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), chegaram ao presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto. Na desta segunda-feira (15), agentes foram até a casa dele para a apreensão de documentos. Também a sede do órgão, no bairro Rebouças, em Curitiba, foi visitada por policiais para a busca de provas. Mais cinco pontos em Curitiba, Paranaguá e Londrina, incluindo as casas de outros quatro funcionários também estão sendo vistoriadas por ordem da juíza Ariane Maria Hasemann, da 1ª Vara Criminal de Paranaguá. O pedido foi feito pela promotora Priscila da Mata Cavalcante. Na casa de um dos investigados, foram apreendidos R$ 649 mil (em dinheiro).
De acordo com o MP, a Operação Superagüi foi deflagrada por causa de uma licença ambiental com suspeita de irregularidades concedida à empresa Green Logística para um pátio de caminhões, às margens da BR-277. Para isso, foi autorizada o corte de 12 hectares de vegetação em Paranaguá.
Em maio, a Justiça afastou Tarcísio do cargo, mas ele conseguiu um habeas corpus antes mesmo de a decisão ser cumprida. O Ministério Público está recorrendo da decisão.
O presidente do IAP está envolvido em outras três ações de improbidade administrativa e duas penais, todas por suspeitas de irregularidades em licenças ambientais.