22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Tarifa do transporte coletivo urbano passará a custar R$ 3,75

Aumento da tarifa será a partir da zero hora de sábado (15). Empresa solicitava o aumento para R$ 4, mas esse valor não foi liberado

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A partir da zero hora deste sábado (15) a tarifa do transporte coletivo urbano passará a custar R$ 3,75 em Guarapuava. Hoje o custo é de R$ 3,40. Entretanto, o reajuste solicitado pela empresa Empresa Pérola do Oeste, em 27 de abril, apresentava o valor de R$ 4.

De acordo com o prefeito Celso Góes, vinham ocorrendo audiências junto ao Tribunal de Justiça entre a Prefeitura e a empresa. “O valor inicial apresentado pela Pérola do Oeste era de R$ 3,75. Então foi esse valor que acabou sendo mantido”. Três audiências conciliatórias constam nos autos.

Conforme o decreto de 4 de maio de 2021, o Tribunal de Contas determina que o Município apresente solução para as concessionárias do serviço enquanto perdurar a pandemia. Isso porque houve acentuada queda na demanda de passageiros. O decreto diz também que os estudantes que utilizam a meia passagem, pagarão R$ 1,85. Já para os estudantes cadastrados no Educard Guarapuava, a tarifa fica mantida em R$ 1.

JUSTIFICATIVA DA EMPRESA

A empresa Pérola do Oeste informa que está há mais de dois anos sem reajuste no valor da tarifa. De acordo com a diretora, em 2019, conforme cálculos apresentados à Prefeitura, a tarifa reajustada deveria ser no valor de R$ 4.

“Todos os itens integrantes do cálculo do valor da passagem sofreram aumento”. Assim, segundo a empresa, a tarifa tornou-se cada vez mais defasada. “Isso agravou a situação financeira da empresa diante do grande prejuízo vigente durante a pandemia para continuar mantendo o serviço, que é público, sem receber nenhum subsídio por parte do Município”.

Conforme a diretoria, a empresa já tornou pública essa realidade e alertou a Prefeitura diversas vezes sobre a situação e os riscos decorrentes da crise. Dessa forma, segundo a Pérola do Oeste, a empresa segue com todos os esforços administrativos. “Contamos também com a parceria dos colaboradores. Isso para evitar que o serviço deixe de ser oferecido à população, como já ocorre em várias cidades do Paraná e do Brasil”.

O DECRETO

 

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Cristina Esteche

Jornalista

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