O Paraná fechou o terceiro trimestre de 2022 com a menor taxa de desemprego dos últimos oito anos: 5,3%. O resultado apresentou mais de três pontos percentuais abaixo da média nacional, que ficou em 8,7%., e é o sexto melhor resultado do Brasil.
Os dados são do relatório trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta (17). De acordo com as informações, esse é o nono registro consecutivo de queda do desemprego no Paraná, que iniciou a recuperação do impacto da pandemia da covid-19 ainda em 2020.
Já em 2021, o Estado fechou o ano com 7% de taxa de desocupação. As menores taxas da série histórica são dos últimos trimestres de 2013 e 2014, de 3,8%.
PLENO EMPREGO
O número de pessoas ocupadas no Paraná cresceu de 5,790 milhões no segundo trimestre de 2022 para 5,932 milhões no terceiro trimestre. Este é o maior crescimento entre os estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País.
De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, estamos vivendo o que alguns economistas chamam de pleno emprego.
Estamos abaixo dos 6%, o significa que temos mais vagas de emprego do que gente para trabalhar. Essa era uma das metas para o nosso primeiro mandato e alcançamos neste fim de ano, recuperando os índices do começo da década passada.
ANÁLISE NACIONAL
Conforme o IBGE, o Paraná tem a sexta menor taxa de desemprego, ficando atrás apenas de estados com populações consideravelmente menores, como Mato Grosso do Sul (5,1%), Roraima (4,9%), Rondônia (3,9%), e Mato Grosso e Santa Catarina (ambos com 3,8%).
O relatório também indica que o Paraná tem a quarta melhor taxa de empregados com carteira assinada, com 80,1%. Desse modo, o Estado fica atrás apenas de São Paulo (81,2%), Rio Grande do Sul (81,3%) e Santa Catarina (88,4%). A média nacional é de 73,3%.
CAGED
O Paraná já gerou 136.816 novos postos de trabalho formais entre janeiro e setembro deste ano. Portanto, o quarto melhor resultado do País, segundo outro indicador, o Cadastro Geral de de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Em 2022, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro no número de vagas criadas. Em contrapartida, a disputa na Região Sul mostrou que o Paraná registrou cerca de 18 mil vagas a mais do que Santa Catarina (118.031) e 34 mil postos à frente do Rio Grande do Sul (102.521).
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