O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou divergências nos boletins das urnas eletrônicas analisadas durante auditoria no segundo turno das eleições. De acordo com informações divulgadas pelo tribunal, os técnicos do órgão não encontrou divergências nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O boletim é impresso pelos mesários após o encerramento da votação e afixado na porta da seção eleitoral. O documento contém o número de votos por candidato, nulos, brancos e dados sobre o equipamento de votação. Desse modo, o relatório com as informações consolidadas será anexado ao processo que trata da auditoria das eleições, iniciada em 2021, em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final está previsto para o início de 2023.
Conforme o TCU, a atuação no trabalho de auditoria das urnas busca garantir a confiabilidade das informações públicas repassadas à sociedade. Além disso, o tribunal também faz parte da comissão de transparência das eleições, grupo que é presidido pelo TSE. Em julho, antes das eleições, o TCU concluiu que o sistema eletrônico de votação do Brasil é seguro e que não havia riscos relevantes para o pleito.
MINISTÉRIO DA DEFESA
De acordo com a Agência Brasil, ainda nesta quarta (9), o Ministério da Defesa informou que vai encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação elaborado por técnicos das Forças Armadas. Isso porque os militares também fazem parte da comissão de transparência criada pelo próprio TSE para fiscalizar as eleições, encerradas no dia 30 de outubro.
Com fim do pleito, outras entidades também entregaram à Justiça Eleitoral as conclusões sobre o processo eleitoral. Na semana passada, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que as eleições brasileiras ocorreram de forma segura e confiável.
Por fim, a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também participou de eleições anteriores como observadora, afirmou que não houve irregularidades em 100% dos testes e auditorias acompanhadas pela OEA.
(*Com informações da Agência Brasil)
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