22/08/2023
Geral

Tecnologia facilita o armazenamento de documentos com segurança

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Com assessoria

Mais de 10 bilhões de notas fiscais em papel foram economizadas até agora desde a implantação da Nota Fiscal Eletrônica em diversos lugares do Brasil. O surpreendente valor pode ser acompanhado pelo Portal Nacional da NFe, que possui um contador com o número de notas autorizadas. Essa economia reflete tanto em uma sustentabilidade cada vez mais presente e relevante, mas também em uma maior segurança para consumidores e comerciantes, principalmente no armazenamento desses documentos.

Isso porque, com a implantação recente desse recurso, ficou muito mais fácil organizar e arquivar essa documentação, geralmente perdida com os pequenos papéis, estritamente físicos anteriormente. Atualmente, todo o processo pode ser feito digitalmente e organizado tomando menos tempo e trabalho.

Essa organização eficiente se reflete em uma maior integração entre as mídias digitais, cada vez mais presentes na vida cotidiana dos brasileiros. Ela contribui também para uma maior segurança, visto que esse controle se torna muito mais preciso e objetivo, sem o risco de perder o documento oficial para conferência ou comprovação.

Os dados, agora digitais, podem ser acessados e conferidos a qualquer momento, de forma rápida e direta, diminuindo a possibilidade de confusões ou até mesmo tentativas de golpe, uma vez que todo o processo é registrado diretamente da pessoa jurídica para a pessoa física, sem a abertura à utilização de terceiros.

Até mesmo as notas fiscais podem passar pelo processo de digitalização. Alguns cupons possuem códigos que podem ser digitalizados como Nota Fiscal Eletrônica e entrar nesse sistema, se integrando aos demais já presentes na versão eletrônica. Basta a iniciativa dos comerciantes que devem programar a impressora fiscal para essa possibilidade com os códigos QR que podem ser lidos e captados em uma versão digital.

O processo é simples e basta a conferência e o cadastro do usuário, que terá um controle mais preciso sobre seus gastos e pagamentos. Em outra via, os órgãos públicos também ganham em um domínio maior sobre as transações realizadas pelos cidadãos, principalmente tendo em vista a sonegação fiscal.

A aderência tem sido cada vez maior, principalmente se levar em conta o Refis, Programa de Recuperação Fiscal da Receita Federal que voltou a operar em 2013. O projeto da NFe surgiu em 2001, mas sua real disseminação ocorreu apenas em 2006, com uma lei que autorizava e validava a versão digital de diversos documentos autenticados por certificados digitais.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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