22/08/2023


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Tempo muda e fim de semana deve ser ensolarado em Guarapuava

Falta de chuva e altas temperaturas podem colocar 2020, como o ano mais quente no Paraná nos últimos 25 anos

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Tempo muda e fim de semana deve ser ensolarado em Guarapuava (Foto: Gilson Boschiero/RSN)

A previsão inicial para o fim de semana prolongado devido o feriado da Padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida era de chuva em Guarapuava. Entretanto conforme Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), o tempo mudou e o fim de semana promete ser ensolarado.

Porém como previsto, a quinta (8) começou com chuva na cidade. Perto das 8h da manhã o tempo fechou. Nuvens carregadas cobriram Guarapuava. A chuva seguida de raios e trovões foi rápida, mas chamou a atenção. De acordo com o Simepar, o volume esperado para o dia deve ficar em torno de 5,7 milímetros.

Além disso, os ventos podem atingir 45 Km/h. Assim, a quinta (8) terá céu parcialmente nublado com pancadas isoladas. Mínima de 17ºC e Máxima de 29ºC. Para a sexta (9), as temperaturas ficam bem amenas. O dia começa com céu parcialmente nublado. E existe previsão de pancadas de chuva. O volume esperado é maior, em torno de 15 milímetros. Os termômetros variam entre 13ºC e 21ºC.

Chuva na manhã desta quinta (8), mudou a paisagem em Guarapuava (Foto: Larissa Ortiz/RSN)

FIM DE SEMANA PROLONGADO

Mas, o fim de semana prolongado deve ser de sol. Conforme os meteorologistas do Simepar, os três dias devem ter céu claro e sol. Mas não chega a fazer calorão, principalmente nas primeiras horas do dia. Assim, o sábado (10) terá sol com temperaturas variando entre 8ºC e 24ºC.

Para o domingo (11), as temperaturas sobem um pouco. Pela manhã a mínima deve ficar em 10ºC. E a máxima para o dia pode atingir 25ºC. E o feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, também deve ser ensolarado em Guarapuava. As temperaturas ficam amenas pela manhã, com 9ºC. Mas sobem bastante ao longo do dia. A máxima deve chegar aos 28ºC, conforme o Simepar.

(Imagem: Reprodução/Simepar)

PARANÁ MAIS QUENTE

O ano deve entrar para a história como um dos mais quentes em todo o planeta. O mesmo se aplica ao Paraná. Conforme o Simepar, há uma combinação explosiva para que isso ocorra. Ou seja, temperaturas elevadas e pouca chuva. As precipitações estão abaixo da média há um ano e meio no Estado. Assim, o ano de 2020 deve entrar para a história como um dos mais quentes já registrados.

A informação é do Serviço de Mudança Climática Copernicus, do Programa de Observação da Terra, da União Europeia, que monitora o clima desde 1979. O levantamento, divulgado nesta semana, repete a análise da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). E aponta que há 99,9% de chance de 2020 entrar no ranking dos cinco anos mais quentes já registrados.

Conforme a NOAA, esse aumento na temperatura do ar ocorre em várias regiões do mundo, como no Norte da Sibéria, no Oriente Médio, em partes da América do Sul, Estados Unidos, Austrália e Europa. As altas temperatura também moveram os termômetros no Paraná. De acordo com os registros do Simepar, setembro foi um dos mais quentes da série histórica de medição, que teve início em 1998. “Com exceção do Litoral, em todas as outras Regiões do Estado a temperatura média ficou acima dos registros históricos”.

ESTIAGEM

A situação é tão grave que o Paraná foi incluído no mapeamento hídrico do Monitor de Secas, plataforma regulamentada pela Agência Nacional de Águas (ANA). O monitor foi criado em 2014, inicialmente para atender o Nordeste, onde são mais recorrentes as secas prolongadas. Com a crise hídrica, o Paraná foi incluído no monitoramento.

E a tendência de temperaturas elevadas continua. Nos primeiros dias de outubro, a onda de calor em todo o Paraná elevou o consumo de água a níveis recordes, demandando produções acima da média dos sistemas de abastecimento público. O Paraná, atualmente, encontra-se em situação de seca moderada, grave e extrema, de acordo com a Região.

Por fim, Conforme a Agência estadual de Notícias, em Curitiba e Região Metropolitana, que enfrentam crise no abastecimento de água, a classificação é de seca extrema.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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