TEMPO REAL: Três radares fixos coibirão abuso de velocidade dos guarapuavanos

A previsão é que no próximo final de semana (22 e 23) os radares estejam em funcionamento. “Dependemos da conclusão da instalação com a rede de energia para o funcionamento pleno. Salvo motivos de força maior”, explica o engenheiro do Guaratran, César Ramão Sanchez.

Coibir a velocidade excessiva é o principal motivo da instalação dos radares, que é sempre o causa dos acidentes graves. Segundo o engenheiro de trânsito, cada via tem suas particularidades. “Os pontos foram previamente estudados pelo Guaratran. Os dois da Santa Cruz (Professor Becker e Comendador Norberto), acesso importante ao sul da cidade, estão em trechos sem visibilidade. Agora irá garantir a segurança no cruzamento. A Avenida Manoel Ribas recebe o trafego da BR e pode causar acidentes com o cidadão guarapuavano. No mundo inteiro tem sido assim, só se conseguiu reduzir índices com vítimas na coibição”, analisa.

De acordo com Sanchez, a instalação de equipamentos mais modernos para aferição de velocidade permite em tempo real todas as informações relativas à velocidade naquele ponto. “É o avanço tecnológico a nosso favor”, observa. Os radares são blindados para coibir a ação de vândalos. “O vandalismo é uma realidade e com os radares não é diferente. Então, esses radares modernos já vêm blindados para evitar danos”.

Nos três pontos fixos da cidade, após o registrado fotográfico da infração o Guaratran recebe os dados na sua central. Os equipamentos antigos que eram utilizados em Guarapuava necessitavam que periodicamente fosse feita a descarga das imagens capturadas pelo radar.

O monitoramento em tempo real permitirá agilidade no envio das multas aos condutores. O funcionamento continua sendo o mesmo. Os radares aferidos pelo Inmetro são acionados quando o veículo ultrapassa a velocidade. “Fazem a foto digital e os dados do veículo são enviados e posteriormente conferidos no Guaratran junto ao sistema para evitar placas clonadas”, explica Sanchez.

Para Sanchez, não será necessário fazer trabalho prévio de orientação aos motoristas alertando sobre a existência do equipamento. “São locais onde o Guaratran costumeiramente operava com o radar estático. Também porque são vias devidamente sinalizadas, tanto quanto ao limite de velocidade como na possibilidade de fiscalização eletrônica”, explica. O engenheiro avisa que continuarão sendo utilizados os radares estáticos: “a fiscalização eletrônica se estenderá a outras ruas preocupantes”.

 

Texto: Andréa A. Alves