Maior eficiência, atendimento humanizado, mais qualidade no serviços prestados e melhoria nos gastos dos recursos públicos. Estes são os principais objetivos do Governo do Paraná como a proposta do novo modelo de gestão de três hospitais regionais. São as unidades de unidades de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã.
Conforme explicou o deputado estadual Guto Silva ao Portal RSN, hoje cerca de 77% dos serviços hospitalares são prestados por santas casas e filantropias. Estas consomem 50% dos recursos destinados a essa estrutura. No entanto, os outros 50% dos recursos são suficientes para cobrir apenas 23% dos serviços. E é justamente para melhorar esse sistema que o Governo enviou à Assembleia Legislativa, o projeto que habilita a terceirização da gestão desses hospitais.
“É um modelo diferente que vai possibilitar que santas casas e filantropias ocupem esses espaços, absorvam esses serviços. Trata-se, portanto, de mudança no modelo de gestão, mas que continua recebendo os recursos públicos”. Ou seja, os atendimentos ofertados à população continuam sendo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Guto Silva, essa é uma tendência do governo nos setores onde o Estado não possui eficiência total.
OTIMIZAÇÃO
Conforme disse o governador Ratinho Junior, a intenção desse modelo de terceirização, é auxiliar a administração pública na operacionalização de atividade assistencial e gestão de serviços de saúde próprios do Estado. “O foco é otimizar a relação custo e efetividade. Permite-se, assim, a ampliação da oferta de serviços, com ganho em escala, escopo e otimização do recurso público, com objetivo de adequar as necessidades dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Esse PL integra o ‘pacote’ de reestruturação do estado para o segundo mandato do governador. Inclui-se a privatização da Copel, já aprovada. Além da criação de nove secretarias.
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