22/08/2023
Cotidiano

Terceiro Milênio se consolida no mercado nacional

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Guarapuava – Quando se fala em agricultura, dois fatores são fundamentais. O menor custo de produção e o baixo impacto ambiental formam a base da produtividade e da excelência dos produtos.
Atuando há 10 anos na atividade, a Terceiro Milênio Aviação Agrícola sabe muito bem disso e por isso investe em tecnologia.
Fundada por Delmar Echeverria em 1967, sob a denominação de Aero Agrícola Paraná Ltda (Aeropar), foi substituída pela Terceiro Milênio Aviação Agrícola Ltda, em 1999, empresa que cresceu, se solidificou e ganha competitividade no mercado nacional.
“Hoje a nossa empresa atinge outros estados brasileiros”, comemora Fernando Echeverria (foto), diretor da empresa, citando São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e outros.
Desde então, Fernando assumiu o negócio fundado pelo pai, e a empresa passou a se chamar Terceiro Milênio Aviação Agrícola Ltda, marcando uma nova fase de crescimento. “Fomos buscar um novo mercado com culturas diferentes. Em São Paulo, por exemplo, há a cultura da cana; no Espírito Santo, o café, enquanto em Guarapuava só se trabalha com cereais”, observa o empresário.
“Nós atendemos a maior produtora de açúcar e álcool do mundo, que é a Cosan”, diz Danielle Echeverria.
Própria no setor de aplicação de inseticidas, herbicidas, fungicidas, maturadores, fertilizantes sólidos e líquidos e adubação em áreas de reflorestamento, a Terceiro Milênio Aviação Agrícola Ltda sabe que a tecnologia de aplicação não se resume simplesmente ao ato de aplicar o produto.
É preciso haver a interação entre alguns fatores como cultura, praga, doença, planta invasora, produto, equipamento e ambiente, buscando o controle eficiente, sem aumentar custos e sem contaminar o meio ambiente.
Sediada em Guarapuava, a Terceiro Milênio Aviação Agrícola é comprometida com a missão de prestar o melhor serviço no setor onde atua.
Por isso, possui todas as licenças ambientais exigidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP); licença prévia, de instalação e operação; registro junto ao CREA-PR e CREA-SP; portaria de funcionamento expedida pela ANAC; alvará de funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal; cadastramento de pistas de pouso eventual junto às GERs; autorizações expedidas pelas Superintendências Federais de Agricultura (Estados de São Paulo, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais); cadastro junto ao IDAF (ES), junto a ADAB (BA) e a CDA (SP).
Tendo em vista novidades ocorridas na legislação, a empresa apresenta processo de licenciamento junto aos novos órgãos pertinentes à atividade aeroagrícola, e ainda o faz, quando existe a necessidade frente a novas contratações.
“O cumprimento da legislação da aviação agrícola vai além da operação em si, por se tratar de uma atividade complexa e especializada. Não precisamos apenas de pilotos e mecânicos nesse trabalho, mas também de engenheiros químicos e agrônomos, até um atento departamento jurídico para estar sempre em dia com a legislação que varia bastante de um Estado para outro e sempre possui atualizações rápidas”, afirma Danielle Echeverria.
Gerando 40 empregos diretos entre mecânicos, pilotos, abastecedores de aeronaves e setor administrativo, a Terceiro Milênio Aviação Agrícola Ltda é proprietária de 10 aeronaves e outras duas estão sendo incorporadas na frota. Somam-se a esse patrimônio todo o equipamento de apoio terrestre, bem como hangar para apoio no Estado de São Paulo.
Na preocupação com o meio ambiente, a empresa possui poço de descontaminação para limpeza das aeronaves e equipamentos, em conformidade com o estabelecido pelo Ministério da Agricultura e IAP;
“Temos ainda equipamentos completos e novos, como moto-bombas, micronairs AU5000, sistemas DGPS (orientação por satélites), AG MoveMap (geração de mapas da aplicação), swathmaster (para aplicação de sólidos), bicos de várias vazões para aplicações diferenciadas para os diversos tipos de produtos”, enumera Fernando.
Com relação à manutenção das aeronaves, a empresa está com projeto de ampliação de suas instalações, com a construção de um novo hangar para a homologação de uma oficina de manutenção e recuperação de aeronaves. O empresário anuncia que este projeto para o próximo ano gerará novos empregos, vez que se trata de mão-de-obra especializada, e ainda pretende atender as suas aeronaves, bem como aeronaves de terceiros.
A preocupação em cada vez mais prestar um serviço de qualidade e conquistar novos clientes não para por aí.
A área de recursos humanos sempre recebeu atenção especial da empresa quanto ao aperfeiçoamento de pilotos, técnicos, abastecedores de aeronaves e agrônomos, mais agora, com palestras e cursos previstos no MGSO (Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional) da empresa, frente à determinação da Resolução 106 da ANAC, que substituiu o PPAA (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Tais ações, dentre outras, foram estipuladas pela Dra Danielle Echeverria, que é a Gestora de Segurança Operacional da empresa, capacitada pela ANAC.
A empresa também conta com o apoio do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).

Cristina Esteche

Jornalista

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