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(Foto: Alcione de Jesus Domingues)
A greve dos funcionários do Hospital Santa Tereza, que começou ao meio dia dessa segunda feira (18), em Guarapuava, terminou. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Guarapuava, Alcione de Jesus Domingues ao Portal RSN, na manhã desta terça feira (19). De acordo com Alcione, o crédito para pagamento dos funcionários já está na conta do hospital.
“A gente só vai fazer uma reunião agora pela manhã com o administrativo do HST e pelo que eles já me passaram, sai hoje o pagamento do mês e também das férias atrasadas. O pessoal já dispersou, e tem o trâmite bancário ainda para o dinheiro entrar na conta dos funcionários, mas vamos parar sim com a greve.”
O administrador do hospital, Francisco Cogo em entrevista ao Portal RSN também confirmou o crédito. “Hoje faremos a folha de pagamento dos funcionários. Traz um alívio e permite que nossos projetos possam ter continuidade.” Cogo também informou que os colaboradores com conta na caixa Econômica receberão ainda hoje (19). “Colaboradores com contas em outros bancos. devido a portabilidade, visualizarão na conta o crédito, na primeira hora de quarta feira (20)”.
A decisão foi tomada em assembleia organizada no sindicato na última quinta feira (14). O pagamento dos 360 funcionários deveria ter sido feito no último dia 7 de fevereiro. Durante a mobilização, 30% dos serviços do hospital foram mantidos. O valor total da folha de pagamento é de cerca de R$ 730 mil.
INTERVENÇÃO
A intermediação com a Secretaria de Estado de Saúde para a liberação do adiantamento financeiro foi feito pela deputada estadual Cristina Silvestri (PPS) já nessa segunda (18). De acordo com a parlamentar, o próprio secretário Carlos Alberto Gebrim Preto a informou sobre o depósito que viabiliza o pagamento dos salários dos funcionários.
“Sabemos dos problemas que o hospital enfrenta e estamos fazendo o possível para encontrar uma solução definitiva junto ao Governo”. Segundo Cristina Silvestri, não se pode nem pensar num possível fechamento do hospital. “Guarapuava e região entrariam em colapso, pois dois hospitais já não estão dando conta, imagine um só. Vou fazer o possível para encontrar uma solução”.
