Bituruna, mais conhecida como terra do vinho, comemora 69 anos de emancipação política neste sábado (14). A história do município começou a ganhar forma no início do século XIX, quando expedições desbravaram a Região habitada pelos indígenas “Ibiturunas”. O nome, de origem tupi, significa “monte negro” ou “serra negra”, destacando a geografia característica do município.
A colonização iniciou em 1924, com a chegada de imigrantes italianos que compraram terras da Fazenda Santa Bárbara. Em seguida, esses pioneiros estabeleceram as primeiras atividades agrícolas e industriais, como o cultivo de parreirais e a instalação de engenhos de madeira e moinhos. A religiosidade também faz parte deste período, com a construção da primeira igreja dedicada à padroeira Santa Bárbara.
Em 14 de dezembro de 1955, Bituruna foi oficialmente instalada como município, desmembrando-se de Palmas. Farid Abrahão se tornou o primeiro prefeito, e a Câmara Municipal contou com nove vereadores. Desde então, a cidade passou a se estruturar como uma referência regional, equilibrando tradição cultural e avanço econômico.
A agricultura sempre foi a base do desenvolvimento local, com destaque para o cultivo de uvas, reflexo da força da influência italiana. A produção de erva-mate e o manejo sustentável da madeira também impulsionaram a economia, garantindo assim, emprego e renda para a população ao longo das décadas.
Hoje, Bituruna mantém as tradições e celebrações culturais, com a Festa do Vinho, a Festa da Uva e a Festa da Erva Mate. Até porque a produção média anual das vinícolas de Bituruna é de apenas 60 mil garrafas, o que torna o produto ainda mais exclusivo. Dessa forma, a cidade combina o respeito às raízes históricas com a economia pautada na preservação da identidade local.
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