Testemunhas no caso do fisioterapeuta começam a ser ouvidas hoje

Testemunhas de acusação e defesa começaram a ser ouvidas na tarde desta terça-feira, dia 13, na 2ª. Vara Criminal de Guarapuava no julgamento do fisioterapeuta Murilo Gonçalves da Cruz, 40 anos. Ele está sendo acusado por ter praticado atos obscenos e oportunação ofensiva ao pudor . Cinco jovens, entre estas uma adolescente, reconheceram Murilo como sendo o autor da agressão. O fisioterapeuta, que também é professor universitário, está preso há cerca de quatro meses na Cadeia Pública de Guarapuava. O advogado Miguel Nicolau Junior (foto), que defende Murilo, entrou com pedido de liberdade provisória que foi negado pelo juiz Nestário Queirós, da 2ª Vara Criminal. Segundo o advogado, embora Murilo tenha curso superior continua preso numa cela comum. Ao ser preso na manhã de 21 de novembro de 2011 o fisioterapeuta foi levado para uma cela onde estão os acusados por estupro. Na linguagem prisional esses detentos são conhecidos como “duque”.

De acordo com Miguel Nicolau Junior, 13 testemunhas de acusação foram arroladas contra 28 da defesa. “Tenho recebido ligações telefônicas de professores universitários, de diretores de colégios e de outras pessoas de nível intelectual elevado que se propuseram a depor a favor de Murilo. Dizem que conviveram com ele (Murilo) no ambiente de trabalho e avalizam a conduta profissional dele,” disse o criminalista à RSN nesta terça-feira. Os depoimentos começaram às 13h30 no Fórum Desembargador Guarita Cartaxo.

Matérias relacionadas:

Professor de fisioterapia é detido por tentativa de abuso sexual em Guarapuava

Cinco vítimas reconhecem professor que cometeu atos obscenos

Defesa de fisioterapeuta entra com pedido de liberdade provisória

Juiz indefere pedido de liberdade provisória a favor de fisioterapeuta