O Ministério Público do Paraná (MPPR) garantiu que a condenação de Luiz Felipe Manvailer há mais de 30 anos de prisão pela morte de Tatiane Spitzner fosse mantida. Conforme o Tribunal de Justiça do Paraná, os advogados de Manvailer haviam apresentado recurso pedindo anulação da condenação e a redução da pena. No entanto o MP destacou que os vídeos das câmeras de segurança “comprovam as agressões sofridas pela vítima no elevador e na garagem, momento antes do homicídio”. Dessa forma o ex-professor segue preso.
No recurso, a defesa dele argumentava que a decisão dos jurados era contrária a prova dos autos. Contudo o MP defendeu na sessão que “acatar a tese de suicídio da vítima significa desprezar a dor, o sofrimento e a angústia” dela. Os promotores ainda pontuaram que houve “fartas provas” do desprezo de Manvailer a dignidade de Tatiane, além das humilhações e a contínua violência moral que a vítima sofria.
RELEMBRE O CASO DE FEMINICÍDIO
Aos 29 anos, em 2018, Luis Manvailer matou Tatiane Spitzner e em seguida a jogou da sacada do prédio onde moravam, conforme concluiu o julgamento. Dessa forma, ele recebeu sentença em maio do ano passado. Manvailer deve cumprir 31 anos e 9 meses de prisão por feminicídio, com as qualificadores de meio cruel. Também por motivo fútil e emprego de asfixia, além do crime de fraude processual.
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