22/08/2023


Guarapuava Segurança

TJPR mantém a prisão preventiva de Luis Felipe Manvailer

A sessão de julgamento durou mais de 12h e a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) manteve a determinação de prisão preventiva

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Manvailer é acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner (Foto: Arquivo/RSN)

Na noite dessa quinta (18), durante uma sessão de julgamento que durou mais de 12h, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) analisou o pedido de habeas corpus de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a advogada e mulher dele Tatiane Spitzner em julho de 2018.

Desse modo, por unanimidade, os desembargadores votaram pela manutenção da prisão preventiva do acusado, que será julgado pelo tribunal do júri. Conforme o Jornal Correio do Povo, o relator do caso, desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco, destacou o excesso de prazo para legitimar a revogação da prisão.

Não se vislumbra atraso injustificado do processo a legitimar a revogação da prisão ou a substituição por medidas cautelares e menos gravosas. O excesso de prazo capaz de configurar constrangimento ilegal é aquele resultante da desídia do magistrado. O que não é o caso vertente.

O CASO

A advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, morreu na madrugada do dia 22 de julho de 2018, em Guarapuava. Segundo dados do relatório do Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte é apontada como asfixia mecânica.

Assim, o acusado da morte, Luis Felipe Manvailer, em seu primeiro depoimento negou ter envolvimento na morte da esposa, declarando que Tatiane teria se jogado da sacada. Desse modo, ainda segundo declarações do professor, em ato de desespero, recolheu o corpo e fugiu do local.

Por fim, ele foi preso depois de um acidente em São Miguel do Iguaçu e foi transferido para a Penitenciária Industrial de Guarapuava, onde aguarda a determinação da justiça para júri popular.

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Cristina Esteche

Jornalista

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