22/08/2023


Segurança

Traficantes mortos em Guarapuava ainda não foram identificados

Corpo do policial que também morreu durante o tiroteio já foi liberado e encaminhado para o município de Rio Negro, no Paraná

tiroteio manchete

Até o início da manhã desta sexta feira (6), o Instituto Médico Legal (IML) de Guarapuava ainda não tinha identificado o corpo dos dois homens que morreram na tarde desta quinta (5) em uma troca de tiros com polícias no estacionamento da rodoviária municipal. De acordo com informações repassadas ao Portal RSN pelo plantão do instituto, até o fechamento desta reportagem (7h30), nenhum familiar contatou o IML para identificação dos corpos. Os dois homens que morreram no local estavam sem documentos.

Local do crime ficou isolado por pelo menos duas horas (Foto: RSN)

No início da noite de quinta (5), poucas horas após o crime, foi liberado o corpo do policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Adriano Andrigo Pires, de 28 anos. Adriano morreu dentro do carro em que estava, no estacionamento da rodoviária de Guarapuava, durante a troca de tiros. Junto com ele estava outro policial, também do Bope, que ainda não teve o nome divulgado. Ele ficou ferido e foi levado para atendimento médico. O estado de saúde e o nome deste segundo policial não foram revelados.

Adriano (Foto: Divulgação)

O corpo de Adriano já foi liberado e encaminhado para o município de Rio Negro, no Paraná.

O CASO

De acordo com informações confirmadas à imprensa pelo tenente-coronel Mario Jorge, comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, o crime contou com a participação de três traficantes. Deles, dois morreram. O terceiro teria conseguido fugir em um carro preto, ainda não localizado. A investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil.

Informações extraoficiais apontam para o monitoramento, desde a noite de quarta (4), de um possível carregamento de drogas que chegaria a Guarapuava. O caso, a princípio, estaria sendo investigado pelo Bope da capital. As circunstâncias do que levou ao tiroteio ainda não foram confirmadas pela polícia.

Cristina Esteche

Jornalista

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