Bárbara Franco
Guarapuava – Com cartazes, transexuais de Guarapuava protestaram na tarde desta quarta (16), pedindo para que uma de suas amigas que está presa por um homicídio que aconteceu no dia 15 de setembro na Praça Juscelino Kubitschek em frente a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), não seja transferida para outra cadeia. (RELEMBRE O CASO AQUI)
De acordo com elas, o pedido para que não houvesse a transferência foi feito para a promotoria, porém já havia sido enviado.
Ainda segundo as transexuais, a promotoria pediu a transferência por questões de segurança, pois em Guarapuava ainda não há cela especial para transexuais. Uma das alternativas sugeridas pelas transexuais para a promotoria era que a presidiária passasse a usar tornozeleira eletrônica, porém o pedido de transferência já havia sido efetuado.
“Eles queriam que nossa amiga se vestisse como homem, mas ela se negou, pois é totalmente feminina, só não fez a mudança de sexo ainda”, relatou uma das manifestantes que preferiu não se identificar.
Durante a entrevista, as manifestantes relataram de que o homem morto era um cafetão e pedia dinheiro para que as meninas pudessem trabalhar na rua e quando era contrariado surrava as mesmas com coronhadas e golpes de facão.