O Tribunal de Justiça do Paraná negou mais um ‘Habeas Corpus’ impetrado pelo advogado David Sérvulo Campos. Ele defende Klevyn Baltokoski e o pai dele, Valdecir Salvio Baltokoski. O recurso julgado e negado nesse domingo (3) objetivava a extensão dos efeitos da decisão que beneficiou David Gonçalves. Ele saiu da cadeia no dia 24 de março deste ano. Tanto Kelvyn, quanto Valdecir e David estão envolvidos na operação Damna. Essa investigação trata de fraudes financeiras aplicadas em Guarapuava.
No argumento a defesa disse que a situação “é exatamente a mesma de David Michel. E que a extensão do relaxamento da prisão preventiva trata-se de medida de Justiça. Conforme o advogado, a empresa BTK Investimentos [de Kelvyn] possuía na carteira de clientes mais de 500 investidores. Todavia, sem registro de reclamação em dois anos de atuação.
De acordo com o advogado, esse é o mesmo número da Accert, empresa de David. Conforme David Sérvulo Campos, as duas empresas tinham o mesmo ramo de atuação. Além do número de investidores serem muito próximos, senão igual. E ainda movimentação financeira similar. A Accert, com cerca de R$ 22 milhões, contra R$ 30 milhões da BTK. Além da compra de bens ou veículos pelos sócios.
OUTROS ARGUMENTOS
De acordo com os argumentos da defesa, dos mais de 500 investidores, até o momento, menos de 20 formularam representação, apta a viabilizar o oferecimento de denúncias por suposta prática de crime de estelionato. Disse também que essas representações não resultam de fraude antecedente ou durante a vigência do contrato de investimento. Mas pela impossibilidade material de sacar os valores aportados após 14 de dezembro de 2021. Nessa data houve a prisão do empresário e do pai dele. Em seguida, ocorreu o sequestro de contas. O montante aportado antes da aquisição dos veículos por Kelvyn Baltokoski não supera R$ 50 mil, conforme o advogado.
Entretanto, apesar destes e de outros argumentos, a Corte negou o Habeas Corpus e Kelvyn e Valdecir continuam presos.
Leia outras notícias no Portal RSN.