Deltan Dallagnol não é mais deputado federal. O anúncio ocorreu na tarde desta terça (6), após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o histórico, no dia 16 de maio houve a cassação do mandato do ex-procurador da República.
Isso porque, a Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) no Paraná e o Partido da Mobilização Nacional (PMN) protocolaram ação entendendo que para ser candidato, Deltan pediu exoneração para ‘fugir’ da Lei da ‘Ficha Limpa’. Caso contrário, ele se tornaria inelegível por oito anos. Deltan era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público.
Assim sendo, o entendimento foi de que Deltan arquitetou uma manobra judicial. De acordo com a ação, uma das irregularidades apontadas é que o Tribunal de Contas da União rejeitou as contas dele na Operação Lava Jato. Conforme o TCU, houve irregularidades no pagamento de diárias e passagens. Os envolvidos eram membros do Ministério Público Federal. Todos atuaram na Lava-Jato.
Ex-coordenador da força tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol saiu das eleições de 2022 como o deputado mais votado do Paraná, com 344.917 votos. Conforme o cenário político, Itamar Paim (PL) assume como o novo titular da vaga.
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