Foi confirmada pela Secretaria Estadual do Paraná (Sesa) a primeira morte de macaco por febre amarela em Turvo. Em uma semana foram registradas 30 mortes por febre amarela no Estado.
Além de Turvo, na 5ª Regional de Saúde, que tem sede em Guarapuava, outras três mortes de animal infectados pela doença já foram confirmadas. Duas em Prudentópolis e outra em Campina do Simão. Ainda de acordo com os dados da Sesa, na área de abrangência da regional, outros 14 seguem em análise.
NO ESTADO
Desde o início do monitoramento em julho de 2019, ocorreram 485 epizootias em 77 municípios. Até o momento, 83 foram confirmadas em 24 cidades, 181 estão em investigação, 170 são indeterminadas, ou seja, sem coleta de amostra e 51 foram descartadas.
“Quando um macaco morre por febre amarela, ele alerta e indica que o vírus está presente naquela região. Portanto, é necessário uma atenção redobrada e a importância da vacinação deve ser reforçada para toda a população”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
VACINAÇÃO
Dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) mostram que em janeiro deste ano 14.759 pessoas se vacinaram contra a febre amarela no Paraná. A maioria das doses foi aplicada em pessoas de 15-59 anos.
Desde 2017, o Ministério da Saúde segue a orientação de ofertar apenas uma dose da vacina de febre amarela durante toda a vida, porém no ano passado a pasta orientou os estados para que em 2020 seja dado um reforço da vacina para crianças com quatro anos de idade, devido à diminuição na resposta imunológica da criança que é vacinada muito cedo.
A Secretária de Saúde alerta que os macacos não são transmissores da doença, e por isso, eles não devem ser mortos.
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