Quem não teve uma infância marcada pela magia do circo? Afinal, o circo sempre foi sinônimo de diversão e encantamento. E a arte circense está aqui, mais uma vez. Montado na Arena dos Lagos, o Big Circus abriu as cortinas na noite dessa sexta (10) e fica por aqui o mês inteiro. Eu fui lá. E me surpreendi.
O Big Circus traz essa tradição à cidade com um espetáculo que mistura adrenalina, humor e inovação. Com números clássicos como o ‘Globo da Morte’ e as peripécias dos palhaços, o circo também surpreende ao incluir uma atração inspirada na Era dos Dinossauros, que fascina e provoca uma viagem à era jurrásica. Os elementos visuais, como a grandiosidade dos dinossauros e os efeitos de luz e som, criam uma experiência imersiva que fascina tanto os mais jovens quanto aqueles que cresceram com o circo na memória.
QUEBRA DE ESTEREÓTIPOS
O grande diferencial, no entanto, são os artistas que se destacam não apenas pelo talento, mas também por quebrarem padrões estéticos. Em tempos em que padrões de beleza são constantemente questionados, o Big Circus é uma quebra de estereótipos. Diferente do que se costuma esperar, os artistas não seguem os padrões convencionais de corpos magros e atléticos. Mesmo acima do peso, principalmente, as artistas, flutuam em acrobacias no ar, exibem flexibilidade e executam movimentos de alta complexidade com maestria. Isso mostra que o verdadeiro valor do circo está na habilidade, na dedicação e na paixão dos artistas, e não em uma aparência ditada por padrões estéticos.
O espetáculo mantém a essência do circo tradicional, mas traz um importante recado: o verdadeiro encanto está na habilidade, na dedicação e na capacidade de conectar-se com o público. A ate mantém viva a tradição circense com palhaços, que arrancam risadas e resgatam o humor simples e genuíno. Ao mesmo tempo, surpreende ao trazer uma mensagem de inclusão e representatividade, desafiando preconceitos e inspirando o público a valorizar a diversidade.
Leia outras notícias no Portal RSN.