‘União Brasil’ nasce com quatro vereadores em Guarapuava

Vereadores Marcelinho, Crema, Anciuti e Cidão (Montagem/RSN)

O Brasil conta com novo partido político. O ‘União Brasil’ resulta da fusão entre o DEM e o PSL ‘sacramentado’ em convenções na quarta (6). Nascido no berço de centro-direita, a julgar pelas características da sigla, porém tem um viés no liberalismo clássico. De acordo com ACM Neto, presidente nacional do DEM, o novo partido sairá em defesa do direito à propriedade; da liberdade e da família.

No entanto, esses temas embasam citações do presidente Jair Bolsonaro. Todavia, segundo ACM Neto, políticas sociais também serão defendidas pelo ‘União Brasil’. E a intenção é que a nova sigla seja a terceira via nas eleições presidenciais. Portanto, em oposição a Jair Bolsonaro.

GUARAPUAVA

Em Guarapuava, o PSL é presidido por Sylfarner Pimpão, ligado ao deputado Artagão Junior. Já o DEM possui como presidente o vereador Marcelinho. No entanto, uma das lideranças mais fortes é o ex-prefeito Vitor Hugo Burko. Ele disputou as últimas eleições municipais contra o prefeito Celso Góes.

No entanto, ao Portal RSN, ele disse que não sabe qual rumo tomará politicamente. “Não sei se ficarei no novo partido. Por enquanto estou cuidando da minha vida pessoal”. Já Marcelinho, que preside o partido, não retornou as ligações. No PSL a garantia é de que todos permaneçam. Assim, até a ‘janela partidária’ entre março e abril de 2022, a nova sigla terá quatro vereadores na Câmara local: Marcelinho e Cidão (DEM) e Rodrigo Crema e Anciutti (PSL). Embora, por ser fusão haja a prerrogativa de qualquer um deles trocar de partido sem esperar a janela.

NÚMERO 44 NAS URNAS

Em nível nacional, o partido 44 vai ficar com a maior bancada na Câmara. Isso porque o PSL conta com 54 parlamentares, enquanto o DEM possui 28. Assim sendo, na soma serão 82 deputados. No Senado o DEM tem seis senadores, entre os quais o presidente da Casa, e do Congresso, Rodrigo Pacheco.

Já o PSL tem duas cadeiras. O ‘União Brasil’ poderá, portanto, ter oito parlamentares no Senado. Essa composição dará ao ‘União Brasil’ cerca de um sexto do fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões.

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