Da Redação
Curitiba – Representantes das sete universidades estaduais do Paraná encontram-se na Assembleia Legislativa, em Curitiba, na manhã desta quarta (30). São professores e sindicalistas, entre estes, um representante do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Unicentro (Sintesu).
Eles estão reunidos numa das salas da Alep, após audiência com o presidente Ademar Traiano. A comitiva pede a intervenção do deputado para o impasse em torno do Meta 4, que é um software para gestão de folhas de pagamento, contratado pelo Governo do Paraná na década de 90 da empresa espanhola de mesmo nome: Meta 4. O sistema discrimina a folha de pagamento, as progressões salariais, férias e benefícios. O sistema é gerenciado pela Celepar, companhia de informática do Paraná. As universidades entendem que essa iniciativa fere a autonomia universitária já que esse controle sobre a folha passa a ser feito pelo Estado e não pelas instituições.
A obrigatoriedade foi decretada pelo Governo em 2014, a partir de determinação do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), provocando a reação contrária com greves nas universidades.
Na audiência desta quarta, Traiano se dispôs a intermediar reuniões com o governador e secretários. “Minha carreira foi construída com o diálogo e buscando a pacificação” e lembrou “que a radicalização só costuma produzir impasses”. Traiano solicitou que os professores, apresentem, por escrito uma proposta alternativa ao Meta 4, para que seja conhecida pelo Governo.
A RSN tentou contato com Daniel Flauzino, representante do Sintesu, que está na Alep, porém, não conseguiu falar com o sindicalista.