As universidades estaduais do Paraná vão distribuir 3.200 smartphones doados pela Receita Federal, habilitados com pacotes de dados (3G/4G), para estudantes com vulnerabilidade socioeconômica, matriculados em cursos de graduação presencial.
Nesta semana, a Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu destinou 300 smartphones à Unicentro. Os eletrônicos serão utilizados no programa de aulas remotas da Universidade. De acordo com o reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, uma parcela dos alunos da Unicentro, em especial os mais pobres, enfrenta dificuldade de acesso a recursos com internet e equipamentos eletrônicos. E esses equipamentos são essenciais para a utilização dos aplicativos que disponibilizam as aulas.
Assim, a distribuição tem o objetivo de apoiar os alunos para que acompanhem as atividades remotas das instituições de ensino superior neste período de pandemia. De acordo com a Agência Estadual de Notícias, os equipamentos são oriundos de apreensões em operações de combate ao contrabando e somam o valor de R$ 2 milhões.
OUTRAS UNIVERSIDADES
Além da Unicentro, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) foi contemplada com 300 aparelhos; a Estadual do Paraná (Unespar) recebeu 1.200, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu 450 celulares, Além disso, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) recebeu 80. E por fim, a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) recebeu 901 aparelhos.
Conforme o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, a educação inclusiva é um desafio constante. Por isso, segundo Bona são é necessárias novas formas de interação pedagógica, assegurando que nossos estudantes não percam o ano letivo. “Esse desafio tem sido assumido com responsabilidade pelas nossas instituições. A parceria com a Receita Federal é extremamente relevante nesse processo de inclusão digital”.
De acordo com o auditor-fiscal da Receita Federal, Reinaldo Cesar Moscato, a parceria para destinação de equipamentos eletrônicos para as universidades surgiu de uma demanda do Governo do Estado, em função da pandemia do coronavírus.
“O objetivo é manter, mesmo que virtualmente, a relação entre as universidades e seus estudantes, de forma a precaver a evasão estudantil no retorno às aulas. Esta condição dificultou a inclusão dos estudantes às atividades remotas realizadas nas instituições, principalmente para os alunos mais carentes”.
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