A Secretaria da Saúde, o Ministério da Saúde e a Fiocruz confirmaram nesta quarta (28) a transmissão comunitária da variante delta do coronavírus no Paraná. Entre as 12 mortes registradas por essa variante, uma delas ocorreu em Irati, outra em Imbituva e uma em Francisco Beltrão. De acordo com a Sesa, ao todo, o Paraná já confirmou 29 casos. Entretanto, quatro casos estão encerrados como cura, um paciente teve alta e cinco estão em investigação. Com relação às mortes, ocorridas entre 6 e 28 de julho em Curitiba (2), Piên (2), Imbituva e Irati, foram quatro homens e duas mulheres, com idades de 31 a 83 anos. As informações constam no relatório de circulação de linhagens Sars-CoV-2, por sequenciamento genômico da Fiocruz.
Mesmo com essa confirmação, a predominância atual ainda é da cepa gama (P1/amazônica), que apareceu em janeiro. Ela não tem status de alerta junto aos organismos internacionais. Mas estudos preliminares indicam que ela também possui maior contágio que a versão original do vírus.
QUADRO REQUER ATENÇÃO
Conforme o titular da Sesa, Beto Preto, esse quadro com o contágio da delta no Paraná é preocupante. “Requer atenção, mas não desespero”. Entretanto, o secretário diz que o uso de máscara de proteção se faz necessária. Assim como a higienização frequente das mãos e o distanciamento social. Além disso, é fundamental a imunização na data que a dose estiver disponível.
De acordo com a Sesa, a delta, linhagem B.1.617.2, originada na Índia em outubro de 2020, é uma das variantes da covid-19 que apresenta mutações genéticas múltiplas. Assim sendo é denominada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “variante de atenção/preocupação”. Isso porque altera o comportamento do coronavírus. “É mais transmissível do que outras linhagens. Não há evidências até o momento de que as infecções pela delta provoquem casos mais graves ou mortes”.
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