Morreu em Guarapuava, por volta das 15h desta quarta (31), a professora Gracita Gruber Marcondes, aos 99 anos. De acordo com informações de familiares, ela sofria algumas doenças decorrentes da idade avançada. A professora chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.
De acordo com a Central de Triagem, o velório ocorre na Câmara de Vereadores de Guarapuava e o sepultamento às 16h dessa quinta (1º) no Cemitério Central. Considerada uma das mais tradicionais historiadoras da Região, Gracita passa agora a fazer parte da história de Guarapuava. Uma história que ela pesquisou e que imortalizou nos livros que escreveu.
De acordo com informações levantadas pelo Portal RSN, entre as obras dela estão ‘A expansão campeira e a integração de Guarapuava ao comércio de gado sulino’ (1983), ‘A Igreja Católica em Guarapuava, antes e após a criação da Diocese’ (1987), ‘Guarapuava: história de luta e trabalho’ (1998).
A obra magna, no entanto, está em ‘200 anos de uma caminhada histórica: 1810-2010’ (2010). São 37 capítulos e 665 páginas. Além disso, à essa trajetória somam 53 anos como professora em colégios com o Manoel Ribas, Francisco Carneiro Martins até a antiga Faculdade de Ciências e Letras de Guarapuava (Fafig) e a Unicentro.
TÍTULOS
Pelo trabalho em prol de Guarapuava, professora Gracita recebeu diversos títulos e homenagens. Entre os quais ‘Cidadã Honorária de Guarapuava’, em 1986; ‘Professora Emérita da Unicentro’, em 1988; bem como ‘Escritora guarapuavana’, em 2005; entre outros. Era também imortal da Academia de Letras Artes e Ciências (Alac) de Guarapuava.
Até os 95 anos, a professora Gracita se manteve ativa. Assim, ela proferiu palestras, participando de seminários, debates e conferências. Além de ser uma das fontes mais procuradas quando a pauta era a história de Guarapuava.
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