Guarapuava – O vereador Gilson Amaral (DEM-foto) levantou na sessão da Câmara Municipal uma situação que está dominando os atletas que participam de competições no Ginásio Joaquim Prestes.
Segundo o vereador, após a morte do jogador Robson, do Deportivo, que sofreu uma grave lesão com uma lasca de madeira que se desgrudou do piso, os demais competidores podem ter medo de que o problema idêntico venha a acontecer novamente.
Antes de Robson, um garoto de 11 anos já havia se machucado em 2008, mas teve mais sorte que o jogador de futsal do Deportivo e sobreviveu. O menino mora em Cascavel e guarda o pedaço da madeira até hoje em casa.
A "Rede Sul" consultou diversos atletas que confirmaram o receio levantado pelo vereador Gilson Amaral.
Pelas páginas do "Orkut", o assunto vem ganhando amplo espaço. Já se começa a questionar a hipótese de arrancar o assoalho do "Joaquinzão", que teria custado entre R$ 120.000,00 e R$ 170.000,00, em valores de quatro anos atrás (o preço real nunca foi divulgado pela Prefeitura).
A questão é: se o piso tiver que ser arrancado, onde está a causa da "deterioração" do material (segurança é um dos principais itens numa quadra de esportes) e que garantias serão dadas para que o problema não se repita?
Por fim, os internautas se perguntam: o piso atual foi bancado com dinheiro do povo de Guarapuava e, na hipótese de ser substituído, quem vai bancar a "reforma da reforma"? O Ginásio Joaquim Prestes foi restaurado em 2006 e quatro anos depois terá de passar por uma nova reforma?