Uma foto postada numa rede social trouxe à tona uma história que começou em 1977, em Guarapuava. Benevenuto Demarco, o ‘Comandante’ criou a ‘Guarda Mirim’, projeto social que atendia crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social. O trabalho que terminou em 1990, nesta quinta (30) foi revivido num encontro entre ex-participantes.
De acordo com a filha de Demarco, Viridiana Demarco Kuhn, com a postagem da foto, outros ex-participantes interagiram. “Se reuniram em cinco e decidiram fazer esse encontro”. Promovido na Associação da Surg, a memória da ‘Guarda Mirim’ tem a contribuição de muitos . “Cada um levou recortes de jornais, fotos e outros registros da época. Montaram um documentário e mostramos aos familiares e convidados que estava presentes. Muitos depoimentos emocionados marcaram a confraternização”.
A Guarda Mirim tinha como sede as antigas instalações da Fundação Proteger. Com um público misto, meninos e meninas, embora Demarco não fosse militar, o projeto impunha regras militares. Assim como no Exército Brasileiro, havia as patentes. “Os adolescentes eram colocados em empresas e órgãos públicos na condição de menor aprendiz”.
DE DELEGADO A ‘COMANDANTE’
Conforme o neto dele Jhonatan, Demarco tinha sido delegado de polícia ‘calça curta’ em Santa Catarina. “Ele me contou que naquela época não precisa de formação. Mas depois começaram a fazer provas e ele desistiu e se aposentou”. O ‘Comandante’ morreu em 2015. Mas para preservação, essa memória entre para o ‘Guarapuava Histórica’, um projeto que resgata fatos antigos da cidade.
Hoje o projeto ‘Pelotão Esperança’, desenvolvido no 26º GAC se assemelha à Guarda Mirim, projeto que acabou em 1990.
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