Um vídeo de violência chamou a atenção nesse fim de semana. Nele, um jovem com deficiência, de aproximadamente 22 anos sofre agressões de um outro homem. No vídeo o agressor está por cima do rapaz. O jovem tenta se defender, mas o homem o segura pelos braços, dá socos e em outros momentos tenta sufocá-lo.
De acordo com as informações repassadas em um grupo do aplicativo de mensagens, o agressor é padrasto do jovem que, segundo a Apae, é portador de retardo mental severo. Conforme a presidente Marcia Cristina Faria Nagase, a família mora na Vila Jordão, em Guarapuava. “A mãe também possui outro filho com Síndrome de Down. E é uma família que vive na miséria absoluta”.
Entretanto, segundo Marcia, o vídeo é uma gravação do dia 23 de novembro, feito pela própria mãe da vítima. Além disso, o material já tinha chego ao conhecimento da Associação, que imediatamente tomou as providências cabíveis ao assunto. Conforme a presidente, a Apae procurou a família e orientou que a mãe fizesse um boletim de ocorrência contra o agressor, pedindo por uma medida protetiva. Os órgãos competentes ao assunto, como Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres do Município e a Polícia Civil também foram notificados.
MEDIDA PROTETIVA
Com a publicação do vídeo no fim de semana, na manhã desta segunda (13), uma equipe da Apae Guarapuava se dirigiu novamente até a casa do jovem. Conforme as informações, a mãe fez o boletim de ocorrência no dia 24 de novembro e desde então ela e o filho estão sob medida protetiva contra o agressor. Todavia, segundo o assistente social da Apae Adão Schneider, o vazamento do vídeo deixou a mulher “muito nervosa”. É que o companheiro dela não está preso. Além disso, não se tem informações de quem compartilhou as imagens para que elas chegassem ao conhecimento do público.
ESCLARECIMENTO
A responsabilidade da Apae, segundo Marcia Cristina, é enquanto o aluno está na entidade. “Temos a responsabilidade total sobre os alunos enquanto eles estã conosco, nas nossas unidades”. Fora disso, quando já estão em casa, a responsabilidade é dos pais. No entanto, mesmo assim, a entidade presta assistência em casos extremos, como a agressão.
Leia outras notícias no Portal RSN.