Panelaços, principalmente, em vários pontos do Rio de Janeiro, foram ouvidos após a liberação do vídeo da reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro. Em Brasília também houve reação negativa entre parlamentares.
O destino era um só, o clã Bolsonaro. Aliás, dois golpes atingiram o presidente Jair nos dois últimos dias. A ‘artilharia’ foi disparada pelo Supremo Tribunal Federal. Um deles, na quinta (210, foi o pedido de apreensão dos celulares do presidente e do filho caçula, Carlos Bolsonaro.
O pedido partiu do ministro Celso de Mello à Procuradoria-Geral da República. O despacho do ministro diz que dever jurídico do Estado promover a apuração da “autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.
Porém, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno reagiu e fez um alerta. Após considerar o pedido “inconcebível” e “inacreditável”, avisou que as apreensões poderão ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional.
QUEBRA DE SIGILO
Entretanto, no final da tarde desta sexta (22) veio a quebra de sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Esse material foi apontado pelo ex-ministro Sérgio Moro como prova contra o presidente Jair Bolsonaro na tentativa de interferência na autonomia da Polícia Federal. Sérgio Moro fez denúncias ao deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública há um mês.
Além de escancarar o desejo de interferir na Polícia Federal para proteger familiares, o presidente Jair voltou a defender a armamento da população. “Quero escancarar o armamento, quero todo mundo armado, povo armado jamais será escravizado”. Porém, as ofensas e palavrões também são disparadas contra governadores e o STF.
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